11 de maio de 2013

Nana Neném

Nana nenem

 http://www.youtube.com/watch?v=D9NFNGDkDwM

Nana neném
O sono é um processo ativo envolvendo múltiplos e complexos mecanismos fisiológicos e comportamentais em várias regiões do sistema nervoso central. Fundamental em todas as idades, quando a falta de sono atinge uma criança pode desencadear dois comportamentos distintos que variam desde a hiperatividade a uma hipersonolência e apatia. Também pode-se observar uma dificuldade de aprendizagem e relacionamento, além de comportamentos agressivos.
“Os principais benefícios de uma boa noite de sono são o desenvolvimento e crescimento adequado da criança, tanto na área física quanto metabólica e psicoemocional”, explica Angela Beatriz Lana, médica otorrinolaringologista especialista em Medicina do Sono. A quantidade de sono reduz-se de 16 a 20 horas ao nascer para 10 horas aos 10 anos e vão-se reduzindo os episódios de sono ao longo do dia, até que em idade escolar passa a existir um único episódio de sono por dia.
O sono do recém-nascido ao longo de 24 horas é o chamado de sono polifásico, isto é, múltiplos episódios de sono intercalados com a vigília. O padrão sono-vigília de uma criança de 6 a 36 meses é bifásico, com o episódio principal de sono à noite com uma soneca no princípio da tarde. As fases do sono também variam.
Quando o bebê nasce, ele apresenta predominantemente um equivalente ao sono REM (Rapid Eye Movement), sono dos sonhos, com movimentos das pálpebras e respiração irregular. Esse sono está presente até antes do nascimento, aparece por volta dos 7 meses da gravidez.
O sono REM diminui progressivamente e, por volta dos 3 anos de idade, ocupa cerca de 20 a 30% do sono. O sono profundo (sono do crescimento) aparece por volta dos 3 a 4 meses de vida e aumenta rapidamente ocupando uma parte importante do sono das crianças e adolescentes.
Os distúrbios do sono
Algumas crianças também são acometidas por diversos distúrbios do sono, dentre eles estão os roncos, apneia do sono, bruxismos, terror noturno, enurese noturna, sonambulismo, síndrome das pernas inquietas e insônia.
Caso os pais percebam que seu filho tem um distúrbio ou algum problema com o sono é indicado procurar o pediatra que fará uma avaliação inicial da criança e a encaminhará para o correto tratamento com neurologista ou otorrinolaringologista que tratam o sono infantil.
E as sonecas?

Com o passar dos anos, o tempo total de sono reduz e os cochilos são menos frequentes. O sono da tarde é essencial aos pré-escolares e escolares até 4 a 5 anos, pois reduz o grau de estresse, ansiedade e hiperatividade da criança. Mas atenção, esse cochilo não deve ser a tarde inteira, limitar de 1 a 2 horas. Cada criança tem seu ritmo e os pais devem incentivar o cochilo e não obrigar.
Para que não troque o dia pela noite, os pais devem ensinar a criança e estabelecer uma rotina de sono, com horários regulares para deitar e dormir, evitando os joguinhos com muita luz e sons, telas de computador e telefone uma hora antes de ir para cama.
“O sono deve ser ensinado como um momento prazeroso e calmo, como um ritual. Um banho, pijama, músicas tranquilas no quarto, sempre com luzes indiretas, e histórias podem ser contadas para tornar o momento mais prazeroso ainda”, ensina a médica.

 












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